sexta-feira, 16 de março de 2012

Por que as Forças Armadas sufocam greves de trabalhadores, mas recuam diante de traficantes?

Militares serão expulsos da corporação pelo ‘crime de greve’. Criminosos de toda espécie estão expulsando o Exército no Rio...  



O jornal Estado de S. Paulo publicou uma matéria informando que o Exército sofreu nada menos do que 89 ataques de traficantes no morro do Alemão, no Rio de Janeiro. Em um mês!
Por isso, as Forças Armadas teriam decidido deixar a comunidade e bater em retirada, mostrando que a história de pacificação naquele estado não passa de mídia paga. E com muito dinheiro.
De acordo com o deputado Antony Garotinho – que já foi governador do Rio, teve a chance de melhorar a segurança, mas sabe-se lá o que ele fez no setor – policiais recrutas (alunos recém-formados) estão ocupando o espaço deixado pelos homens do Exército.
- Sem o treinamento mínimo necessário, sem aulas de tiro porque falta munição, são obrigados a pagar cursos particulares. Nem estágio em um batalhão vão fazer. Serão jogados direto no "olho do furacão". Podem imaginar o que vai acontecer – disse o parlamentar.
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O Brasil ‘forte’
Nas greves de policiais e bombeiros no Rio, na Bahia, no Ceará e em qualquer estado que ‘se atreva’, as forças do Exército, Marinha e Aeronáutica são acionadas com o maior vigor possível, para sufocar o movimento de quem quer apenas ter dignidade para prestar um melhor serviço à sociedade.  
São helicópteros, tanques de guerra e um efetivo digno de combate na Terceira Guerra Mundial, tudo para intimidar e prender pais de família acusado de “crime de greve”.
Já para combater assaltantes, traficantes e sequestradores, o Brasil não encontra forças suficientes. Pois, de acordo com o jornal o Estado de S. Paulo, até o Exército deu meia volta diante dos inimigos que verdadeiramente os políticos deveriam sufocar.
Aonde isso vai chegar?  

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