terça-feira, 24 de agosto de 2010

Diogo e Deivid não se veem como salvadores do Flamengo

A torcida, porém, espera que os novos reforços resolvam o problema da falta de gols no Brasileirão

Nova dupla de ataque foi apresentada nesta segunda-feira (foto: Gilvan de Souza)
Nova dupla de ataque foi apresentada nesta segunda-feira (foto: Gilvan de Souza)
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Mal desembarcaram no Rio de Janeiro, Diogo e Deivid logo avisaram que não querem ser vistos como salvadores da nação rubro-negra. Mas não é bem assim. A torcida do Flamengo pensa justamente o contrário. Para os torcedores, que acompanharam nesta segunda-feira a apresentação de ambos no salão nobre do clube, a chegada dos atacantes significa o começo do fim da irritante improdutividade ofensiva.
Neste Brasileiro, em que o Flamengo tem o terceiro pior ataque - 13 gols em 15 jogos -, o único atacante a balançar redes adversárias foi Diego Maurício. Nos dez jogos que disputou, a promessa rubro-negra marcou um. Embora não seja atacante, Vinicius Pacheco, que costuma atuar no setor, fez seis, nas 85 partidas que disputou pelo clube. Já Val Baiano, Leandro Amaral e Cristian Borja, os outros atacantes do grupo rubro-negro, não marcaram.
O próprio Zico, diretor executivo do clube e articulador da contratação de Diogo e Deivid, deixou claro que, pelo investimento, os dois chegam para vestir o uniforme e jogar. E tem mais. Ainda segundo o Galinho, com eles, o Flamengo pode até pensar no hepta do Brasileiro.
- Primeiro vamos jogar bola, mostrar serviço. Sabemos da nossa responsabilidade, mas não somos a salvação. O ataque não faz gol há algum tempo, mas jogador de futebol é isso, vive de pressão. No futebol, quando não tem pressão é porque falta alguma coisa - comentou Deivid, que vestirá a camisa 99.
Na mesma linha do novo companheiro, Diogo quis evitar o rótulo de salvador, mas não fugiu da responsabilidade, que sabe ser grande.
- O importante é bola na rede, sabemos disso. O time é bom, falta um pouco de sorte para a bola entrar. O time jogou bem contra o Atlético (Paranaense) - analisou Digo, que usará a camisa 43, que foi do meia Petkovic no último Brasileirão.

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